Controlar o ponto de alguém é algo chato para quem cobra e para quem presta contas. Além disso, é uma atividade improdutiva, de modo que o ideal é integrar a prestação de contas à atividade de operação propriamente dita. Quanto menos fricção melhor. Quanto menos a pessoa sentir que está parando seu trabalho para prestar contas, melhor.
E, se você conseguir integrar à prestação de contas uma espécie de satisfação por ter completado uma tarefa, isso é algo também muito desejável para manter sua equipe unida e produtiva.
Criando a cultura de prestar contas
Aqui entra o título do texto e seu dilema entre fiscalizar ou estimular: timetracking (ou elaboração de timesheet) é a atividade de gerar relatórios para cobrança de serviços prestados por profissionais que trabalham por hora; enquanto o worklog é uma atividade mais simples, cujo propósito é dar visibilidade ao trabalho realizado. Outro nome que essa atividade leva, em sua variação mais simplificada, é status report. A ênfase nessas atividades varia entre fiscalizar e estimular a participação na prestação de contas.
Especialmente para as pessoas que não estão acostumadas a trabalhar por hora, o satisfação social de compartilhar uma tarefa cumprida pode ser o que faltava para aderir a uma forma de trabalhar essencial aos times remotos.
Com isso quero dizer que, para criar a cultura de prestação de contas (pelo fiscalizar), talvez a porta de entrada seja um worklog simplificado, pois meio do qual as pessoas simplesmente sintam que seu trabalho é visto e seu progresso comemorado (pelo estimular). Se esse objetivo for cumprido, você terá condições de aprimorar o fluxo de trabalho e colher mais informação sobre a produtividade da equipe, aprimorando o fluxo de trabalho.
Esses dados podem embasar uma decisão melhor na hora crítica de decidir quem fica em quem tem que sair da equipe. Ou seja, acompanhar o progresso da equipe com base em dados não é algo meramente burocrático. A coleta dessa informação é essencial para gerir a própria equipe e saber quem está indo bem e que não está.
A ferramenta adequada
Se estamos tratando de controle de ponto, estamos falando de um trabalho remunerado, o que significa também que dificilmente o aplicativo será gratuito.
No geral, um bom aplicativo para essa finalidade custa USD 4,00/mês/usuário. Pode até ser que seja gratuito, como é o Workingon, caso em que não estarão disponíveis integrações com a sua plataforma de trabalho, chat preferido, etc. Um competidor que se promove por ser gratuito é o Supdate. Uma alternativa mais madura - e que vai além do worklog motivacional - é o Idonethis. Como era de se esperar, o Idonethis não tem versão gratuita.
Se você precisa de uma solução mais orientada à cobrança de horas, considere o Toggl ou o Harvest. Particularmente, gosto muito da seleção promovida pelo Zapier, na qual constam esses dois aplicativos como os mais indicados.
Do meu ponto de vista, uma das vantagens de investir em uma ferramenta de controle de ponto remoto é se livrar de muitos emails. Por isso não vejo sentido em investir em uma solução que funcione em torno do email, como é o caso do TeamColony ou do StatusHero. Na verdade, é possível notar que todos os aplicativos mais modernos estão deixando o email de lado e construindo seu funcionamento com base em plataformas, a exemplo do Jibble ou do Jell e sua integração com o Slack.
Apesar da grande utilidade dessses aplicativos, ao aprofundar a pesquisa para escrever o post, achei muito curioso que as ferramenta sejam pouco populares no meio das startups. Seja como for, para uma lista completa, veja o ranking de recomendações da Stacklist. Fiquei com a impressão que a pessoa que trabalha dentro da startup não deve trabalhar por hora. Trabalho por hora tende a ser mais um traço de negócios já estabelecidos, o que me parece ser a razão da baixa popularidade dessa classe de aplicativos em listas de recomendação de ferramentas para startup.
Conclusão
Como você pode perceber, é bastante difícil distinguir os aplicativos que pretendem apenas manter a equipe motivada (ao compartilhar cada tarefa cumprida) daqueles aplicativos mais complexos, cuja missão é gerar relatórios para cobrança de horas. Existem muitas opções no mercado para qualquer ponto da jornada que você esteja: compartilhamento de status, registros de entrada e saída de ponto (check-in) ou mesmo a elaboração de relatórios de cobrança.
O amadurecimento da sua equipe e o seu ponto nessa jornada (se precisa aprimorar como trabalhar ou como cobrar) é que será o mais determinante na escolha do software. Opções não faltam. O mais difícil é se dar conta de qual o verdadeiro problema que você precisa resolver.
Todo mundo que usa notebook tem uma limitação natural de espaço em disco. Desde que, nos menores computadores, os discos deixaram de ser propriamente discos e passaram a ser sólidos (SSD), esse problema se agravou muito.
Isso aconteceu - mais ou menos - ao mesmo tempo em que proliferaram os armazenamentos em nuvem. Mas o que um dia foi inovação acabou se tornando commodity. Hoje existem inúmeros serviços de armazenamento em nuvem e a parte mais difícil passou a ser fazer sua gestão.
Aposentando o pendrive e buscando alternativas
É claro que gostamos quando tivemos condição de, quase que totalmente, aposentar nossos pendrives. Mas o armazenamento em nuvem criou uma série de problemas também. Para mim, que uso notebook com SSD, o maior problema sempre foi que meu disco era pequeno e meu espaço em disco na nuvem era maior do que o disponível no computador. Por isso sempre tive que fazer a gestão desse problema com a sincronia seletiva do Dropbox.
O fato é que nunca gostei da sincronia seletiva, pois você tem que entrar em um painel escondido para selecionar aquilo que quer ver no momento. Além disso, tem que esperar pela sincronia da pasta. Se o arquivo a ser sincronizado for grande, o Dropbox vai fazer uma fila sobre a qual você não tem nenhuma gestão.
Opa! Acabei de ver que ver que tem um "smart sync" no plano de USD 199/ano.
Descartando o Dropbox
Com isso quero dizer que estou totalmente convencido que o Dropbox não é mais um lugar para mim. Esse preço é fora da (minha) realidade, de tal modo que não chegarei nem a testar o serviço.
Enfim, mesmo tendo sido um usuário plus (pago) do Dropbox durante alguns anos, percebi que a empresa não tinha planos de solucionar aquilo que para mim era um problema real. Ao contrário, o Dropbox estava apenas criando serviços adicionais muito mais caros, poucos do meu interesse e nenhum que coubesse no meu bolso. Chegou então o dia de fazer o downgrade do meu Dropbox.
Não acho que exista solução fácil para isso. A minha solução mesmo não foi muito fácil nem racional, pois resolvi pagar - o mesmo que já pagava no Dropbox - por um serviço que utilizava no plano gratuito. Talvez tenha feito isso para me "vingar" do Dropbox e sua estratégia que ignora pessoas comuns e com orçamento limitado. Ao menos ignora as pessoas desse tipo que são capazes de se rearticular e encontrar um outro serviço melhor pelo mesmo preço. 💪👊
Opções inovadoras: oDrive e Google Drive
A proposta do oDrive é simples e tem muitos concorrentes: trata-se de um aplicativo para a gestão dos seus múltiplos drives na nuvem. Assim você pode ter no seu computador várias contas do Google Drive, do Dropbox, etc. No meu caso, eu tinha uma conta do Google Drive do trabalho e outra pessoal, de tal modo que sempre tive que escolher uma delas. Agora posso ter todas as contas simultaneamente no meu notebook, fazendo uso do que alguns chamam de "cloud unification".
E o plano pago? O plano pago do oDrive permite que você, além do sync de múltiplas contas, tenha a opção do unsync de cada pasta delas. A usabilidade é perfeita e você consegue navegar pelas pastas escolhendo o que baixar e o que devolver para a nuvem, liberando seu precioso espaço em disco no notebook.
Bem, ainda é um serviço caro sem dúvida. Um concorrente chamado ExpanDrive parece oferecer um plano mais em conta. Não por acaso o preço do oDrive é mesmo do plano intermediário do Dropbox, o que reforça que se trata de uma referência para o mercado. O fato é que ao menos agora assino um serviço que parece estar alinhado com o meu interesse. Meu interesse no momento é explorar os planos gratuitos do Dropbox e congêneres até o seu limite. 😇
E, para você que tem uma conta coorporativa do Google, existe o File Stream, que resolve um problema semelhante sem custo adicional. O problema que a ferramenta soluciona, na verdade, é o da sincronia seletiva, não o de gerenciamento de múltiplas contas. Mas, como o espaço fornecido pelo Google é bastante generoso, é uma solução possível para você que quer manter o espaço em disco do seu notebook em ordem.
Todo mundo que usa notebook tem uma limitação natural de espaço em disco. Desde que, nos menores computadores, os discos deixaram de ser propriamente discos e passaram a ser sólidos (SSD), esse problema se agravou muito.
Isso aconteceu - mais ou menos - ao mesmo tempo em que proliferaram os armazenamentos em nuvem. Mas o que um dia foi inovação acabou se tornando commodity. Hoje existem inúmeros serviços de armazenamento em nuvem e a parte mais difícil passou a ser fazer sua gestão.
Aposentando o pendrive e buscando alternativas
É claro que gostamos quando tivemos condição de, quase que totalmente, aposentar nossos pendrives. Mas o armazenamento em nuvem criou uma série de problemas também. Para mim, que uso notebook com SSD, o maior problema sempre foi que meu disco era pequeno e meu espaço em disco na nuvem era maior do que o disponível no computador. Por isso sempre tive que fazer a gestão desse problema com a sincronia seletiva do Dropbox.
O fato é que nunca gostei da sincronia seletiva, pois você tem que entrar em um painel escondido para selecionar aquilo que quer ver no momento. Além disso, tem que esperar pela sincronia da pasta. Se o arquivo a ser sincronizado for grande, o Dropbox vai fazer uma fila sobre a qual você não tem nenhuma gestão.
Opa! Acabei de ver que ver que tem um "smart sync" no plano de USD 199/ano.
Descartando o Dropbox
Com isso quero dizer que estou totalmente convencido que o Dropbox não é mais um lugar para mim. Esse preço é fora da (minha) realidade, de tal modo que não chegarei nem a testar o serviço.
Enfim, mesmo tendo sido um usuário plus (pago) do Dropbox durante alguns anos, percebi que a empresa não tinha planos de solucionar aquilo que para mim era um problema real. Ao contrário, o Dropbox estava apenas criando serviços adicionais muito mais caros, poucos do meu interesse e nenhum que coubesse no meu bolso. Chegou então o dia de fazer o downgrade do meu Dropbox.
Não acho que exista solução fácil para isso. A minha solução mesmo não foi muito fácil nem racional, pois resolvi pagar - o mesmo que já pagava no Dropbox - por um serviço que utilizava no plano gratuito. Talvez tenha feito isso para me "vingar" do Dropbox e sua estratégia que ignora pessoas comuns e com orçamento limitado. Ao menos ignora as pessoas desse tipo que são capazes de se rearticular e encontrar um outro serviço melhor pelo mesmo preço. 💪👊
Opções inovadoras: oDrive e Google Drive
A proposta do oDrive é simples e tem muitos concorrentes: trata-se de um aplicativo para a gestão dos seus múltiplos drives na nuvem. Assim você pode ter no seu computador várias contas do Google Drive, do Dropbox, etc. No meu caso, eu tinha uma conta do Google Drive do trabalho e outra pessoal, de tal modo que sempre tive que escolher uma delas. Agora posso ter todas as contas simultaneamente no meu notebook, fazendo uso do que alguns chamam de "cloud unification".
E o plano pago? O plano pago do oDrive permite que você, além do sync de múltiplas contas, tenha a opção do unsync de cada pasta delas. A usabilidade é perfeita e você consegue navegar pelas pastas escolhendo o que baixar e o que devolver para a nuvem, liberando seu precioso espaço em disco no notebook.
Bem, ainda é um serviço caro sem dúvida. Um concorrente chamado ExpanDrive parece oferecer um plano mais em conta. Não por acaso o preço do oDrive é mesmo do plano intermediário do Dropbox, o que reforça que se trata de uma referência para o mercado. O fato é que ao menos agora assino um serviço que parece estar alinhado com o meu interesse. Meu interesse no momento é explorar os planos gratuitos do Dropbox e congêneres até o seu limite. 😇
E, para você que tem uma conta coorporativa do Google, existe o File Stream, que resolve um problema semelhante sem custo adicional. O problema que a ferramenta soluciona, na verdade, é o da sincronia seletiva, não o de gerenciamento de múltiplas contas. Mas, como o espaço fornecido pelo Google é bastante generoso, é uma solução possível para você que quer manter o espaço em disco do seu notebook em ordem.
A plataforma de trabalho do DireitoTec tem base no Slack. Existem outras plataformas, mas o Slack é um bom ponto de partida para você que busca construir um grupo de pesquisa ou um grupo de trabalho que precise se comunicar de forma mais organizada e assíncrona.
Superando o Whatsapp
A comunicação instantânea deixou de ser um problema com o Whatsapp. Mas o Whatsapp nos criou uma série de outros problemas. Para nós é premissa que trabalho e outros assuntos estejam separados e que nossos pesquisadores estejam efetivamente concentrados enquando se dedicam aos nossos projetos. Ao mesmo tempo, precisamos de agilidade na comunicação.
Bem, se você estiver no Whatsapp, o seu grupo será uma timeline apenas, confundindo a comunicação. Ou melhor, aplicativos como o Whatsapp são feitos no propósito de informar instantaneamente uma comunidade sobre um assunto apenas, de preferência um assunto simples. Além disso, é normal que você possa perder alguma notificação sem graves consequências. Isso simplesmente não serve ao nosso propósito.
A solução dada pelo Slack e suas alternativas é criar um canal para cada assunto, de modo que diferentes subgrupos habitem somente os canais de seu interesse.
Trocando em miúdos, o Slack é uma espécie de conjunto de grupos de Whatsapp, no sentido que cada grupo tem uma timeline. É claro que não é apenas isso, mas é preciso primeiro fixarmos alguns entendimentos mínimos para compreendermos todo o potencial das áreas de trabalho remoto.
Desenhando sua área de trabalho
Nossa área de trabalho no Slack muda ao longo do tempo, de tal modo que compartilhamos aqui o que está disposto hoje. Temos alguns grupos abertos (marcados com um íncone de #), nos quais separamos algumas comunidades. No nosso caso, os canais fechados habitados por equipes destinas a algum projeto financiado e dentro deles ocorre a prestação de contas do projeto.
Dominando os bots
Temos também canais habitados por bots. Na verdade não é tão chique assim.
Os bots são integrações do Slack com outros softwares, de tal modo que as mensagens trocadas tanto servem de input quanto output. Isso quer dizer que os canais exibem mensagens no Slack, passivamente, ao atualizar o status de alguma atividade desempenhada fora dele. Ou então, ativamente, o próprio Slack envia um comando para que você possa operar o software integrado com o Slack, por meio de uma mensagem com sintaxe previamente estabelecida.
É mais fácil do que parece, pois a usabilidade da ferramenta é incrível. Tudo o que você precisa fazer é procurar por integrações disponíveis e convidar o bot respectivo para sua área de trabalho. A lista de aplicativos com integração com o Slack está disponível em sua loja. Escolha o aplicativo de sua preferência e, se isso ainda não faz parte do seu hábito, comece a se acostumar a conversar com ele por uma linha de comando.
Um canal para cada necessidade
Voltando ao assunto, para cada necessidade do nosso grupo existe um canal e muitas vezes existe um bot também. Para gerir as planilhas temos o canal do Airtable. Para escrita colaborativa temos o canal do Draft. E para gerir as referências bibliográficas temos o canal do Zotero.
Há também canais fechados (marcados com um ícone de cadeado), pois são reservados a pesquisadores que estão em atividade remunerada. Esse grupo presta contas por meio de uma espécie de folha de ponto, chamada Jibble. Além disso, os pesquisadores em projeto remunerado respondem a questões periódicas sobre o que fizeram, planejam fazer e as dificuldades que estão enfrentanado. O bot que cuida dessa manutenção se chama Tatsu. Por fim, temos o bot dedicado à gestão de tarefas com prazos estipulados, chamado Todoist.
Algumas pessoas podem achar essa caixa de ferramentas sobrecarregada. Mas a verdade é que, se você se envolve em um projeto complexo, vai precisar gerenciar diversas frentes e o melhor é que elas estejam separadas.
Em breve voltaremos a publicar aqui postagens dedicadas a cada uma dessas ferramentas e esperamos ouvir como elas estão ajudando (ou não) o seu processo de trabalho.
A plataforma de trabalho do DireitoTec tem base no Slack. Existem outras plataformas, mas o Slack é um bom ponto de partida para você que busca construir um grupo de pesquisa ou um grupo de trabalho que precise se comunicar de forma mais organizada e assíncrona.
Superando o Whatsapp
A comunicação instantânea deixou de ser um problema com o Whatsapp. Mas o Whatsapp nos criou uma série de outros problemas. Para nós é premissa que trabalho e outros assuntos estejam separados e que nossos pesquisadores estejam efetivamente concentrados enquando se dedicam aos nossos projetos. Ao mesmo tempo, precisamos de agilidade na comunicação.
Bem, se você estiver no Whatsapp, o seu grupo será uma timeline apenas, confundindo a comunicação. Ou melhor, aplicativos como o Whatsapp são feitos no propósito de informar instantaneamente uma comunidade sobre um assunto apenas, de preferência um assunto simples. Além disso, é normal que você possa perder alguma notificação sem graves consequências. Isso simplesmente não serve ao nosso propósito.
A solução dada pelo Slack e suas alternativas é criar um canal para cada assunto, de modo que diferentes subgrupos habitem somente os canais de seu interesse.
Trocando em miúdos, o Slack é uma espécie de conjunto de grupos de Whatsapp, no sentido que cada grupo tem uma timeline. É claro que não é apenas isso, mas é preciso primeiro fixarmos alguns entendimentos mínimos para compreendermos todo o potencial das áreas de trabalho remoto.
Desenhando sua área de trabalho
Nossa área de trabalho no Slack muda ao longo do tempo, de tal modo que compartilhamos aqui o que está disposto hoje. Temos alguns grupos abertos (marcados com um íncone de #), nos quais separamos algumas comunidades. No nosso caso, os canais fechados habitados por equipes destinas a algum projeto financiado e dentro deles ocorre a prestação de contas do projeto.
Dominando os bots
Temos também canais habitados por bots. Na verdade não é tão chique assim.
Os bots são integrações do Slack com outros softwares, de tal modo que as mensagens trocadas tanto servem de input quanto output. Isso quer dizer que os canais exibem mensagens no Slack, passivamente, ao atualizar o status de alguma atividade desempenhada fora dele. Ou então, ativamente, o próprio Slack envia um comando para que você possa operar o software integrado com o Slack, por meio de uma mensagem com sintaxe previamente estabelecida.
É mais fácil do que parece, pois a usabilidade da ferramenta é incrível. Tudo o que você precisa fazer é procurar por integrações disponíveis e convidar o bot respectivo para sua área de trabalho. A lista de aplicativos com integração com o Slack está disponível em sua loja. Escolha o aplicativo de sua preferência e, se isso ainda não faz parte do seu hábito, comece a se acostumar a conversar com ele por uma linha de comando.
Um canal para cada necessidade
Voltando ao assunto, para cada necessidade do nosso grupo existe um canal e muitas vezes existe um bot também. Para gerir as planilhas temos o canal do Airtable. Para escrita colaborativa temos o canal do Draft. E para gerir as referências bibliográficas temos o canal do Zotero.
Há também canais fechados (marcados com um ícone de cadeado), pois são reservados a pesquisadores que estão em atividade remunerada. Esse grupo presta contas por meio de uma espécie de folha de ponto, chamada Jibble. Além disso, os pesquisadores em projeto remunerado respondem a questões periódicas sobre o que fizeram, planejam fazer e as dificuldades que estão enfrentanado. O bot que cuida dessa manutenção se chama Tatsu. Por fim, temos o bot dedicado à gestão de tarefas com prazos estipulados, chamado Todoist.
Algumas pessoas podem achar essa caixa de ferramentas sobrecarregada. Mas a verdade é que, se você se envolve em um projeto complexo, vai precisar gerenciar diversas frentes e o melhor é que elas estejam separadas.
Em breve voltaremos a publicar aqui postagens dedicadas a cada uma dessas ferramentas e esperamos ouvir como elas estão ajudando (ou não) o seu processo de trabalho.
"E aí, Henrique, o que está fazendo?"
"Ah... estou lendo a internet."
TL;DR: Nesse mundo dominado por plataformas, eu fico com uma (no caso, o [Feedly](https://feedly.com/)) que me deixa ter mais liberdade na hora de escolher aquilo que vou ler.
Se você tem idade para saber que a internet não era essa confusão de timelines que nos aprisionam em um comportamento viciante, vai lembrar também que um dia existiu a promessa de uma forma de leitura organizada. Mas isso faz muito tempo, foi antes da "plataformização" da internet.
A principal ferramenta utilizada naquela época era o Google Reader (aposentada em 2013). Em seguida, várias opções deixaram de existir e hoje encontrar uma forma de leitura confortável é cada vez mais raro. A "leitura social" passou a ser dominada por algoritmos e você não encontra mais os tesouros que o Facebook e o Twitter não querem que você veja.
Para quem não está familiarizado, RSS significa "Really Simple Syndication" e, do ponto de vista do usuário, sempre foi uma boa alternativa para seguir sites e blogs sem ter que assinar nenhuma newsletter (ou seja, entregar seu email). Quem tem idade vai lembrar também que seu email era um bem precioso, pois era a chave da atenção que hoje está dispersa em ferramentas de chat. E, naquela época, o lixo eletrônico dominava sua caixa de entrada. Bem, não tenho saudades dessa parte.
Mas tenho saudades do RSS. Alegoricamente, consumir as notícias por meio das redes sociais é como comer no "self-service". Ao menos é como chamamos, em Brasília, aquele restaurante que tem sempre beterraba cozida como primeira opção para você. O prato caro para o restaurante (e mais leve) fica sempre no final. Já a leitura em RSS é uma experiência "à la carte".
Photo by Ingrid Hofstra / Unsplash
Aí é que entra o Feedly, a ferramenta utilizada por 14 milhões de pessoas para a leitura de RSS. Na verdade, após o encerramento do Google Reader, esse mercado me pareceu estagnado por um tempo, até que recentemente o Feedly se colocou muito mais como uma ferramenta de busca de conteúdo para um consumo confortável - e não apenas um leitor.
Aliás, esse é o propósito do post: lembrar que o RSS está pronto para um retorno triunfal, pois passou a ter o melhor dos dois mundos. Tanto serve "à la carte", quanto pode recomendar um prato novo que não estava no cardápio. Assim você descobre novas fontes de leitura sem estar tão exposto às timelines patrocinadas.
Hoje sem dúvida o Feedly é a ferramenta o mais popular para RSS, mas existem alternativas interessantes que não vou desenvolver aqui. Para efeito de registro, além de inúmeros aplicativos, fazem também um bom trabalho: Inoreader, The Old Reader e FeedBase.
Ironicamente, agora que escrevi, vou lá no Twitter e no Linkedin compartilhar esse post. Quem sabe você também não compartilha nas suas redes... 😬
"E aí, Henrique, o que está fazendo?"
"Ah... estou lendo a internet."
TL;DR: Nesse mundo dominado por plataformas, eu fico com uma (no caso, o [Feedly](https://feedly.com/)) que me deixa ter mais liberdade na hora de escolher aquilo que vou ler.
Se você tem idade para saber que a internet não era essa confusão de timelines que nos aprisionam em um comportamento viciante, vai lembrar também que um dia existiu a promessa de uma forma de leitura organizada. Mas isso faz muito tempo, foi antes da "plataformização" da internet.
A principal ferramenta utilizada naquela época era o Google Reader (aposentada em 2013). Em seguida, várias opções deixaram de existir e hoje encontrar uma forma de leitura confortável é cada vez mais raro. A "leitura social" passou a ser dominada por algoritmos e você não encontra mais os tesouros que o Facebook e o Twitter não querem que você veja.
Para quem não está familiarizado, RSS significa "Really Simple Syndication" e, do ponto de vista do usuário, sempre foi uma boa alternativa para seguir sites e blogs sem ter que assinar nenhuma newsletter (ou seja, entregar seu email). Quem tem idade vai lembrar também que seu email era um bem precioso, pois era a chave da atenção que hoje está dispersa em ferramentas de chat. E, naquela época, o lixo eletrônico dominava sua caixa de entrada. Bem, não tenho saudades dessa parte.
Mas tenho saudades do RSS. Alegoricamente, consumir as notícias por meio das redes sociais é como comer no "self-service". Ao menos é como chamamos, em Brasília, aquele restaurante que tem sempre beterraba cozida como primeira opção para você. O prato caro para o restaurante (e mais leve) fica sempre no final. Já a leitura em RSS é uma experiência "à la carte".
Photo by Ingrid Hofstra / Unsplash
Aí é que entra o Feedly, a ferramenta utilizada por 14 milhões de pessoas para a leitura de RSS. Na verdade, após o encerramento do Google Reader, esse mercado me pareceu estagnado por um tempo, até que recentemente o Feedly se colocou muito mais como uma ferramenta de busca de conteúdo para um consumo confortável - e não apenas um leitor.
Aliás, esse é o propósito do post: lembrar que o RSS está pronto para um retorno triunfal, pois passou a ter o melhor dos dois mundos. Tanto serve "à la carte", quanto pode recomendar um prato novo que não estava no cardápio. Assim você descobre novas fontes de leitura sem estar tão exposto às timelines patrocinadas.
Hoje sem dúvida o Feedly é a ferramenta o mais popular para RSS, mas existem alternativas interessantes que não vou desenvolver aqui. Para efeito de registro, além de inúmeros aplicativos, fazem também um bom trabalho: Inoreader, The Old Reader e FeedBase.
Ironicamente, agora que escrevi, vou lá no Twitter e no Linkedin compartilhar esse post. Quem sabe você também não compartilha nas suas redes... 😬